Michel Temer assumiu a presidência do Brasil em agosto de 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff. Sob seu governo, o país enfrentou uma grave crise política e econômica, que Temer buscou enfrentar por meio de uma agenda de reformas.

Entre as medidas mais controversas adotadas por Temer destacam-se a reforma trabalhista e a reforma previdenciária. Ambas as propostas geraram debates acalorados e críticas por parte de diferentes setores da sociedade brasileira.

A reforma trabalhista, introduzida em 2017, teve como objetivo flexibilizar as leis trabalhistas e reduzir os custos de contratação para as empresas brasileiras. A medida, no entanto, gerou polêmica entre os defensores dos direitos trabalhistas, que alegaram que as mudanças prejudicariam os trabalhadores e precarizariam as relações de emprego.

Além disso, os críticos da reforma argumentaram que ela não trouxe os resultados econômicos esperados, com poucos efeitos positivos sobre o mercado de trabalho e a economia brasileira em geral.

Já a reforma previdenciária, que buscava alterar as regras do sistema de aposentadorias e pensões no país, foi ainda mais duramente contestada. As propostas geraram protestos em todo o Brasil, com críticos alegando que a medida atingiria particularmente os trabalhadores mais pobres e vulneráveis do país.

A reforma previdenciária também enfrentou grande resistência no Congresso brasileiro, o que acabou levando Temer a abandonar a proposta no final de 2018, sem que ela fosse aprovada.

Em ambos os casos, as reformas propostas por Temer foram vistas como medidas impopulares e arriscadas, que buscavam dar uma resposta rápida à crise econômica do país, mas que podiam ter consequências negativas para diferentes grupos sociais.

Além disso, as escolhas políticas de Michel Temer foram frequentemente questionadas, em meio às denúncias de corrupção que envolveram vários membros de seu governo. Temer, por sua vez, sempre negou as acusações de envolvimento em atividades ilegais.

Hoje em dia, o legado político e econômico de Michel Temer ainda é objeto de debate no Brasil. Enquanto alguns argumentam que suas reformas foram necessárias para reverter a crise econômica no país, outros avaliam que elas foram mal concebidas e geraram mais problemas do que soluções.

Independentemente dos diferentes pontos de vista, a experiência de Temer no poder mostra como as escolhas políticas e econômicas feitas pelos líderes de um país podem ter um impacto significativo sobre a vida dos cidadãos e sobre o futuro do país como um todo.